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A três - A felicidade do homem

 

O casamento a três abriu a possibilidade de realizar o sonho eterno masculino.

 

No Brasil, na cidade de Tupã, no interior de São Paulo, um homem tem vivido, há cerca de três anos, com duas mulheres numa harmoniosa, próspera e familiar relação a três.

Preocupado com as questões económicas que, eventualmente, poderiam produzir fissuras nesse sólido relacionamento múltiplo, este senhor dirigiu-se ao cartório de registo civil e lavrou uma escritura pública de união poliafetiva - e a escritura foi publicada no Diário Oficial, oficializando a poligamia.


Não se trata, na verdade, de um casamento a três. É apenas uma sociedade patrimonial que prevê a divisão dos bens entre os sócios em caso de separação ou morte. Mas é um primeiro passo para consolidar a existência deste tipo de relacionamento.


Ao longo da história da humanidade, os homens sempre preferiram ter mais de uma mulher como companheira. Os reis persas coleccionavam mulheres nos haréns. Os muçulmanos podem casar-se com  quatro mulheres. Em algumas sociedade africanas, a prática é largamente usada e calcula-se que nos Estados Unidos existam 40 mil homens poligâmicos, clandestinamente, é claro.


A bigamia ou poligamia, apesar de ser proibida, tem sido praticada no mundo ocidental com mais frequência do que se imagina. Um dos motivos são as guerras que dizimavam as populações masculinas, na verdade, as estatísticas apontam que há uma pequena superioridade numérica das mulheres no planeta.
Todos esses factores podem constituir bons argumentos para justificar o casamento a três. Mas a verdade é que, juntam-se a esses factores um eterno, inevitável e democrático fascínio dos homens para terem mais de uma mulher…. Isso foi sempre assim!


A natureza parece estimular essa relação múltipla, é um recurso de preservação da espécie.
Seja como for, esse anónimo, ousado e satisfeito senhor de Tupã parece ter aberto um caminho para reflectir-mos sobre a verdadeira felicidade do homem.

 

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